quinta-feira, 19 de maio de 2011

Atitude

Li esse depoimento e resolvi dividir com vocês. Atitudes que algumas mulheres tomam diante de situações inusitadas.






"Eu estava dento de um coletivo, em uma rua movimenta da minha cidade. O ônibus estava quase vazio, fora do normal para aquele horário. Estava pensativa, quase dispersa, mas atenta ao redor. Gente que descia , gente que subia. Mas, estava ali quase inerte envolvida com meus pensamentos, tentando achar um jeito de ganhar um pouco melhor, trabalhar em algo que realmente me dê prazer, como melhorar minha vida sentimental, essas coisas. Estava eu comigo mesma, quando a certa altura o ônibus parou em um ponto e entraram algumas pessoas. Neste momento voltei ao mundo real e olhei as pessoas que entraram no coletivo. Um rapaz gordinho com barba por fazer, uma jovem de cabelos compridos e por último, ele. Alto, moreno, cabelos grisalhos, de terno bem ajeitado e com uma valise. Olhei rápido sem encará-lo , mas suficiente para ver como era bonito e pensei. " Ai, que isso meu Deus? Nesta linha de ônibus? Parece até mentira. Precisava de um desses." O pensamento foi por segundos, o suficiente para ele passar pela roleta e caminhar na direção do banco que eu estava e sentar do meu lado. Pensei de novo: " Sério? É só pedir que vem? Com tanto lugar vazio, porque do meu lado?"


Seguimos viagem e percebi que ele sentou, mas estava pressionando minha perna com a dele. Fiquei um pouco incomodada e me ajeitei no banco. Mas nada adiantou. Ele pressionou mais ainda minha perna. Já fiquei achando que podia ser assalto. Me preparei para dar um soco nele , quando ele deitou a valise sobre as pernas e tirou um celular, desses tipo smartfone, guardou-o e depois pegou um maço de papéis grampeados e começou a lê-los. Daí senti que ele me empurrava para o canto e sua mão esbarrava na minha perna. Pensei em reagir, mas para minha surpresa, eu estava gostando.


Ele não foi grosseiro em meter a mão na minha coxa. Era sutil, mas seus dedos roçavam em minha perna e eu não reagia, pensando quem é esse cara, porque logo eu? E olha que , quando ele entrou no ônibus , eu mal olhei para ele.


E isso foi continuando, até que ele guardou os papéis e pensei: " Ele vai saltar" . Que nada ele continuou. Sem dizer nada. Olhava para mim de rabo de olho. E aí , achei que ele ia mudar de lugar , mas para minha surpresa ou alegria ele continuou ali e ai foi mais determinado. Apertou forte minha coxa e depois alisou com volúpia. Fiquei doida. Confesso , adorei.


Isso tudo durou de cinco a dez minutos, até a hora que eu desci do ônibus. Ele desceu também, Foi para o lado oposto que eu. Só me olhou e não disse nada. Até agora estou sem entender o que aconteceu."



Ana de Aguiar é advogada e namora há 3 anos.

5 comentários:

Everson Russo disse...

Realmente nos dias de hoje,,deixar uma situação dessas perdurar é dificil..mas os instintos acabam vencendo,,,só ficou o porque de não se ter dado nem um alo...oi....beijos de bom final de semana.

Guará Matos disse...

Vixe!
Mas não resta dúvidas que é uma situação super tesuda.

Bj.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa noite, querida amiga.

Os hormônios pipocaram mais que tudo...

Um grande abraço.
Tenha uma linda semana de paz.

♪ Sil disse...

Hajaaaa ebulição de hormônios rs!!

Um beijo!

TPM disse...

Everson, acho que ela deve ter ficado com certo medo, apesar de se aventurar . Eu ficaria