sábado, 13 de dezembro de 2008

É Natal...


É Natal! Já estamos em Dezembro e as ruas estão cheias as lojas abarrotadas de pessoas ávidas por presentes e todo tipo de desejo. Não vou falar sobre o espírito natalino versus o consumismo da data. Não tem jeito, nessa época compramos mesmo. O que me abateu foi a perda da magia do Natal, que às vezes chega a cada ano que passa. À medida que crescemos e nossa criança precisa viver a vida de gente grande, ficamos mais distantes daquela alegria que nos toma ao saber que no dia 25, vamos encontrar a família, os amigos, os amores e tudo que amamos. As lembranças das dores, das tristezas, das perdas. Ficam mais evidentes e nos deixam mais fragilizados.
Hoje acordei com um sentimento de perda da magia natalina. Estou de mudança, estou me separando, estou me reciclando. A alegria do dia 25, não esta aqui. Não sei onde ou como vou passar esta data. Este ano, não tem o prazer de fazer a ceia e de ver a mesa rodeada de gente. Acho que faz parte da história de cada um. Cada leitor tem um Natal triste para lembrar. O meu, é o deste ano, apesar de ter passado alguns outros “meia boca”.
Mesa vazia, cama vazia, coração vazio e a alma cheia de esperança para que o próximo Natal seja repleto da boa e velha magia do dia 25.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Parabéns Mamy


As mães, para que servem? Amar, dar carinho, proteger, cuidar, educar e muitas outras coisas que atribuímos às mães. Cada uma delas tem o seu perfil, seu jeito, suas angústias, seus sonhos e muitas outras coisas que a atribuímos a elas. Mas antes de tudo, mães são mulheres. Mulheres que se esforçam para serem as melhores mães do mundo. E no meio disso tudo, elas se esforçam para serem bonitas, atraentes, sexys, esposas, amigas e muito mais cois... Porque to falando das mães? Se hoje não é dia das mães. Porque hoje é aniversário da minha mãe. Uma mulher incrível, 1,50 de altura, gordinha, bonita, inteligente, sorridente (puxou a mim) e com um coração ENORME, capaz de caber seus três filhos naturais e seus vários filhos postiços, que vem colecionando ao longo dos seus 60 anos (já? Tudo isso?). Casada há 30 anos, no seu segundo casamento, ela sempre soube viver como mãe, esposa, filha, irmã, amiga e tantas outras tarefas, dadas a ela para cumprir na vida. E ser mãe, é a melhor tarefa que ela pode cumprir, e cumpre até hoje. Mesmo diante dos meus 35 anos, ainda preciso do seu colo. Nunca se abateu, mesmo quando se viu sozinha, viúva e com uma filha de um ano para cuidar. Trabalhou, trabalhou e trabalhou. Tive tudo o que precisava. Escola particular, brinquedos (só uma boneca que “ria”, eu não ganhei, RS), passeios, roupas e muito mais. Casou-se novamente, teve outra filha, “adotou outra”, cuidou dos seus irmãos mais novos, teve outro filho, ajudou o novo marido a cuidar dos filhos dele. Continuou trabalhando, se cuidando, se maquiando, cabelos impecáveis, salto alto, calça justa e sempre cuidando dos outros. Mesmo com 1, 50, era ENORME. Não media esforços para manter sua família bem. Curtiu, bebeu, brincou, cometeu alguns erros (estou falando de um ser humano), fez festas, foi às festas, passou por decepções, traições, ingratidões, perdas (mãe, irmão e irmã). Mas foi forte e sobreviveu a tudo e hoje sobrevive a diabetes e um AVC, que teimam em derrotá-la. Mesmo assim ela segue. Firme, coração enorme e ainda com um colo macio para abrigar, não só os filhos, mas também quem precisam de carinho. Obrigada por tudo. Um dia espero ter essa generosidade quem você tem. E me tornar uma mãe (ainda dá tempo), como você. Te amo.